Mapa da LGBTfobia no Brasil: Colabore com a sua denúnia 04/04/2016 - 15:30
O HuffPost Brasil e o Curso Abril de Jornalismo mostram como a violência contra a população é subdimensionada. Os dados oficiais não retratam a realidade porque, na maioria das vezes, nem são contabilizados. Ou, quando são, se perdem no meio do caminho antes de virarem estatística.
A falta de atendimento especializado a vítimas de LGBTfobia por parte da polícia e outros órgãos responsáveis também acaba por afastar a comunidade de denunciar o que sofre.
De acordo com o mais recente Relatório de Violência Homofóbica no Brasil, referente a 2013, é possível observar que os dados oficiais não são fiéis ao que acontece no Brasil. Naquele ano, a Secretaria de Direitos Humanos, ligada à Presidência da República, registrou 26 homicídios motivados por homofobia e transfobia, enquanto o Grupo Gay da Bahia, associação reconhecida na causa, contabilizou 312 mortes por essa razão.
Em busca de compreender onde se escondem os dados sobre a violência contra gays, lésbicas, bissexuais e transexuais no País, nós desenvolvemos um mapa colaborativo. O objetivo é coletar histórias e números mais condizentes com a realidade da LGBTfobia no Brasil.
Lançada no dia 2 de março, a iniciativa foi divulgada pela mídia e nas redes sociais. Em apenas 20 dias, recebemos cerca de 450 relatos por parte de vítimas e testemunhas de agressões, ofensas e outros tipos de violência.
O resultado deste trabalho é um mapa interativo, em que é possível ver onde ocorreram casos de LGBTfobia no País, ler os relatos e continuar revelando o preconceito. A partir da primeira coleta de histórias, também produzimos uma série especial de reportagens sobre o tema.
O mapa pode ser preenchido por qualquer pessoa que presenciou ou sofreu violência LGBTfóbica, seja ela física ou verbal. As histórias coletadas no questionário são anônimas, mas seu e-mail e telefone podem ser incluídos nos dados. Colabore com o mapeamento e reforce a força das vozes da comunidade LGBT
A falta de atendimento especializado a vítimas de LGBTfobia por parte da polícia e outros órgãos responsáveis também acaba por afastar a comunidade de denunciar o que sofre.
De acordo com o mais recente Relatório de Violência Homofóbica no Brasil, referente a 2013, é possível observar que os dados oficiais não são fiéis ao que acontece no Brasil. Naquele ano, a Secretaria de Direitos Humanos, ligada à Presidência da República, registrou 26 homicídios motivados por homofobia e transfobia, enquanto o Grupo Gay da Bahia, associação reconhecida na causa, contabilizou 312 mortes por essa razão.
Em busca de compreender onde se escondem os dados sobre a violência contra gays, lésbicas, bissexuais e transexuais no País, nós desenvolvemos um mapa colaborativo. O objetivo é coletar histórias e números mais condizentes com a realidade da LGBTfobia no Brasil.
Lançada no dia 2 de março, a iniciativa foi divulgada pela mídia e nas redes sociais. Em apenas 20 dias, recebemos cerca de 450 relatos por parte de vítimas e testemunhas de agressões, ofensas e outros tipos de violência.
O resultado deste trabalho é um mapa interativo, em que é possível ver onde ocorreram casos de LGBTfobia no País, ler os relatos e continuar revelando o preconceito. A partir da primeira coleta de histórias, também produzimos uma série especial de reportagens sobre o tema.
O mapa pode ser preenchido por qualquer pessoa que presenciou ou sofreu violência LGBTfóbica, seja ela física ou verbal. As histórias coletadas no questionário são anônimas, mas seu e-mail e telefone podem ser incluídos nos dados. Colabore com o mapeamento e reforce a força das vozes da comunidade LGBT