Filme cearense ganha prêmio internacional de direitos humanos 24/02/2016 - 15:00
O filme A Lenda do Gato Preto, do cearense Clébio Viriato, ganhou o prêmio ouro do Festival Internacional de Direitos Humanos da Indonésia. O diretor recebeu um email no último dia de 2015 anunciando o resultado. A cerimônia de premiação acontece em um jantar no próximo dia 18, em Jacarta.
O longa é inspirado numa história que formigava o imaginário dos moradores de Quixadá nos anos 1970. Falava-se de uma menina que vencia os 90 metros de altura da Pedra do Cruzeiro, um monólito íngreme da fantástica paisagem do sertão central, tendo um gato como guia.
A lenda nordestina é recontada livremente e se aproxima de outra imagem que ficou registrada na memória do diretor que passou a infância no interior cearense. Acrescentei os ciganos na ficção. A passagem deles por Quixadá me marcou. As cores, a cultura... Fiz isso sem pretensão e curioso que tenha chamado atenção de um festival do outro lado do mundo. De fato, a etnia cigana foi injustiçada. E o filme traz um reconhecimento. Acho o debate importante nesse momento com tantos conflitos em torno da migração, explica Clébio.
Ele conta que atualmente trabalha no projeto de transformar o longa-metragem numa minissérie. Como temos muito material gravado que não foi utilizado no filme, de 1 hora e 38 minutos, vamos fazer uma nova montagem, dividir em blocos. Estamos captando recursos e negociando com uma TV local, adianta.
O filme traz no elenco Elke Maravilha e Emiliano Queiroz.
O longa é inspirado numa história que formigava o imaginário dos moradores de Quixadá nos anos 1970. Falava-se de uma menina que vencia os 90 metros de altura da Pedra do Cruzeiro, um monólito íngreme da fantástica paisagem do sertão central, tendo um gato como guia.
A lenda nordestina é recontada livremente e se aproxima de outra imagem que ficou registrada na memória do diretor que passou a infância no interior cearense. Acrescentei os ciganos na ficção. A passagem deles por Quixadá me marcou. As cores, a cultura... Fiz isso sem pretensão e curioso que tenha chamado atenção de um festival do outro lado do mundo. De fato, a etnia cigana foi injustiçada. E o filme traz um reconhecimento. Acho o debate importante nesse momento com tantos conflitos em torno da migração, explica Clébio.
Ele conta que atualmente trabalha no projeto de transformar o longa-metragem numa minissérie. Como temos muito material gravado que não foi utilizado no filme, de 1 hora e 38 minutos, vamos fazer uma nova montagem, dividir em blocos. Estamos captando recursos e negociando com uma TV local, adianta.
O filme traz no elenco Elke Maravilha e Emiliano Queiroz.