Em Cascavel, Casa de Semiliberdade aplica Projeto Boas Práticas 13/01/2016 - 12:50
A Casa de Semiliberdade de Ponta Grossa foi a vencedora na categoria Justiça Restaurativa, do Prêmio Boas Práticas e Projetos Inovadores, da Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos. A unidade inscreveu o projeto “Uma proposta para Construção da Paz”.
A justiça restaurativa é concebida como uma técnica de solução de conflitos, por meio do diálogo entre a vítima, o ofensor e membros da sociedade. O projeto vem sendo desenvolvido com os nove jovens entre 14 e 18 anos que cumprem medida socioeducativa de semiliberdade na unidade. “Os círculos instaurados visam promover a qualidade no convívio entre o grupo de adolescentes e funcionários, bem como a manutenção do respeito mútuo necessário aos relacionamentos interpessoais. A justiça restaurativa ajuda os adolescentes a conectarem-se, a melhorar a comunicação e transformar conflitos em ações criativas e positivas”, ressalta o diretor da unidade, Saulo Alessandro Lopes.
Segundo ele, a partir do momento em que se busca identificar as necessidades das pessoas e a ligação entre as necessidades não atendidas e os sentimentos negativos, as práticas circulares podem enaltecer a esperança, as perspectivas e sonhos dos envolvidos, sem desrespeitar a individualidade, privilegiando o senso de humanidade por vezes adormecido.
Os processos circulares se utilizam de princípios e práticas contemporâneas inseridos em métodos que facilitam a transformação dos conflitos, na promoção da comunicação não violenta, na escuta qualificada, sendo ouvidos pelos demais sem interrupção, e na construção de consenso pela busca de soluções que atendam as necessidades individuais e/ou coletivas.
Os autores do projeto são a pedagoga Terezinha Aparecida de Arruda, a psicóloga Shana Rohmann Avelino, e o educador social Diego Leandro Cavanhol Monteiro.
O Projeto já passou por duas experiências na unidade, sendo a primeira em agosto deste ano, e os resultados obtidos são satisfatórios. Segundo os autores, foi demonstrado um crescimento pessoal do grupo, melhora na conduta individual, repeito mútuo, desenvolvimento da tolerância, promovendo a qualidade de convívio entre os jovens.
“A prática promoveu uma reflexão coletiva acerca do respeito às diferenças de cada um, o desenvolvimento da empatia e de colocar-se no lugar do outro, o que, consequentemente, produz compaixão, altruísmo e intimidade”, ressaltou Arruda referindo-se aos adventos tecnológicos e as redes sociais que tendem a enterrar valores e incentivar a impessoalidade e os distanciamentos entre as pessoas.
O objetivo é que a prática seja adotada mensalmente a partir de 2016.
A justiça restaurativa é concebida como uma técnica de solução de conflitos, por meio do diálogo entre a vítima, o ofensor e membros da sociedade. O projeto vem sendo desenvolvido com os nove jovens entre 14 e 18 anos que cumprem medida socioeducativa de semiliberdade na unidade. “Os círculos instaurados visam promover a qualidade no convívio entre o grupo de adolescentes e funcionários, bem como a manutenção do respeito mútuo necessário aos relacionamentos interpessoais. A justiça restaurativa ajuda os adolescentes a conectarem-se, a melhorar a comunicação e transformar conflitos em ações criativas e positivas”, ressalta o diretor da unidade, Saulo Alessandro Lopes.
Segundo ele, a partir do momento em que se busca identificar as necessidades das pessoas e a ligação entre as necessidades não atendidas e os sentimentos negativos, as práticas circulares podem enaltecer a esperança, as perspectivas e sonhos dos envolvidos, sem desrespeitar a individualidade, privilegiando o senso de humanidade por vezes adormecido.
Os processos circulares se utilizam de princípios e práticas contemporâneas inseridos em métodos que facilitam a transformação dos conflitos, na promoção da comunicação não violenta, na escuta qualificada, sendo ouvidos pelos demais sem interrupção, e na construção de consenso pela busca de soluções que atendam as necessidades individuais e/ou coletivas.
Os autores do projeto são a pedagoga Terezinha Aparecida de Arruda, a psicóloga Shana Rohmann Avelino, e o educador social Diego Leandro Cavanhol Monteiro.
O Projeto já passou por duas experiências na unidade, sendo a primeira em agosto deste ano, e os resultados obtidos são satisfatórios. Segundo os autores, foi demonstrado um crescimento pessoal do grupo, melhora na conduta individual, repeito mútuo, desenvolvimento da tolerância, promovendo a qualidade de convívio entre os jovens.
“A prática promoveu uma reflexão coletiva acerca do respeito às diferenças de cada um, o desenvolvimento da empatia e de colocar-se no lugar do outro, o que, consequentemente, produz compaixão, altruísmo e intimidade”, ressaltou Arruda referindo-se aos adventos tecnológicos e as redes sociais que tendem a enterrar valores e incentivar a impessoalidade e os distanciamentos entre as pessoas.
O objetivo é que a prática seja adotada mensalmente a partir de 2016.