Agências da ONU e emissora de TV promovem luta contra racismo, machismo e homofobia 11/08/2016 - 15:00
Para mobilizar a sociedade brasileira pela luta contra o racismo, a homofobia e o machismo, agências da ONU e a Rede Globo lançam a Campanha “Tudo começa pelo Respeito”. A iniciativa vai ampliar a discussão sobre direitos das mulheres, idosos, LGBTs, negros, pessoas com deficiência, religiosos, soropositivos e públicos vulneráveis à discriminação e ao preconceito.
Com o apoio da ONU Mulheres, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), da UNESCO e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), o projeto quer contribuir para o fortalecimento de uma cultura que não apenas tolera, como também respeita os direitos de todos.
A objetivo é ganhar espaço nas conversas em casa, no trabalho, na hora do lazer, em todos os momentos e lugares em que haja espaço para a reflexão.
A campanha será dividida em duas fases: a primeira teve início em 28 de julho, quando o vídeo temático “Fio” começou a ser exibido na televisão e nas redes sociais da Globo. No filme, palavras como “assédio” e “violência” são formadas a partir do torcer e distorcer de uma corda, cujos movimentos transmitem a ideia do quão devastadoras podem ser essas atitudes.
Assista ao vídeo AQUI
Na segunda fase do projeto, a voz de organizações da sociedade civil que atuam na defesa de direitos humanos tomará as telas da Globo.
A emissora cederá espaço para a veiculação de filmes feitos em parceria com instituições como a Anistia Internacional, o Centro de Articulação para Populações Marginalizadas (CEAP), a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), a Central Única das Favelas (CUFA), o Grupo Dignidade, o Instituto Velho Amigo, a MetaSocial, o Movimento Down, o Instituto Sou da Paz e Viva Rio.
“Usando a imagem de um fio que desfaz um novelo, o filme nos mostra que o respeito é o fio inicial para chegarmos à #ZeroDiscriminação. Sem respeito, teremos violência, que afeta os mais vulneráveis”, afirmou a diretora do UNAIDS Brasil, Georgiana Braga-Orillard.
“A campanha demonstra que cada um de nós pode desfazer esse novelo – em casa, na escola, na comunidade, no trabalho e nas também nas áreas de atuação e influência política. Tudo começa pelo respeito.”
Para a representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, desigualdades estruturais precisam ser enfrentadas e contar com o apoio dos meios de comunicação, para conscientizar a sociedade e informá-la com qualidade. “O respeito começa com a garantia de direitos de equidade real entre as pessoas, com a sua representação social e midiática constante e em pé de igualdade”, disse.
“O racismo e o sexismo têm imposto condições de vida cruéis para as mulheres negras, como mais exposição a múltiplas formas de violência de gênero e racial e efeitos na educação, saúde, trabalho em suas vidas, de suas famílias e de suas comunidades”, alertou.
Gasman também afirmou que “mulheres indígenas são vistas como menos importantes e poucas pessoas se mobilizam na defesa dos seus direitos e de seus povos” e destacou ainda que a “lesbofobia e homofobia revelam outra face da violência que ameaça a existência das pessoas como elas são na diversidade”.
Para a representante da ONU Mulheres, a produção televisiva “fica muito mais potente e inovadora se realmente partir da pluralidade do material humano que o Brasil tem e enfrentar as desigualdades seculares que têm efeito nas vidas destas e das futuras gerações”.
Com o apoio da ONU Mulheres, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), da UNESCO e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), o projeto quer contribuir para o fortalecimento de uma cultura que não apenas tolera, como também respeita os direitos de todos.
A objetivo é ganhar espaço nas conversas em casa, no trabalho, na hora do lazer, em todos os momentos e lugares em que haja espaço para a reflexão.
A campanha será dividida em duas fases: a primeira teve início em 28 de julho, quando o vídeo temático “Fio” começou a ser exibido na televisão e nas redes sociais da Globo. No filme, palavras como “assédio” e “violência” são formadas a partir do torcer e distorcer de uma corda, cujos movimentos transmitem a ideia do quão devastadoras podem ser essas atitudes.
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Na segunda fase do projeto, a voz de organizações da sociedade civil que atuam na defesa de direitos humanos tomará as telas da Globo.
A emissora cederá espaço para a veiculação de filmes feitos em parceria com instituições como a Anistia Internacional, o Centro de Articulação para Populações Marginalizadas (CEAP), a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), a Central Única das Favelas (CUFA), o Grupo Dignidade, o Instituto Velho Amigo, a MetaSocial, o Movimento Down, o Instituto Sou da Paz e Viva Rio.
“Usando a imagem de um fio que desfaz um novelo, o filme nos mostra que o respeito é o fio inicial para chegarmos à #ZeroDiscriminação. Sem respeito, teremos violência, que afeta os mais vulneráveis”, afirmou a diretora do UNAIDS Brasil, Georgiana Braga-Orillard.
“A campanha demonstra que cada um de nós pode desfazer esse novelo – em casa, na escola, na comunidade, no trabalho e nas também nas áreas de atuação e influência política. Tudo começa pelo respeito.”
Para a representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, desigualdades estruturais precisam ser enfrentadas e contar com o apoio dos meios de comunicação, para conscientizar a sociedade e informá-la com qualidade. “O respeito começa com a garantia de direitos de equidade real entre as pessoas, com a sua representação social e midiática constante e em pé de igualdade”, disse.
“O racismo e o sexismo têm imposto condições de vida cruéis para as mulheres negras, como mais exposição a múltiplas formas de violência de gênero e racial e efeitos na educação, saúde, trabalho em suas vidas, de suas famílias e de suas comunidades”, alertou.
Gasman também afirmou que “mulheres indígenas são vistas como menos importantes e poucas pessoas se mobilizam na defesa dos seus direitos e de seus povos” e destacou ainda que a “lesbofobia e homofobia revelam outra face da violência que ameaça a existência das pessoas como elas são na diversidade”.
Para a representante da ONU Mulheres, a produção televisiva “fica muito mais potente e inovadora se realmente partir da pluralidade do material humano que o Brasil tem e enfrentar as desigualdades seculares que têm efeito nas vidas destas e das futuras gerações”.